Meus blogs

Quem sou eu

Minha foto
Sou uma pessoa em construção! A cada dia, mais um pedaço de mim fica pronto para a vida...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CONTROLE DE PRAGAS





Cuidar das plantas dos vasos ou jardim faz toda a diferença. As pragas, se não forem combatidas a tempo, podem se espalhar e afetar outras plantas. É fundamental saber identificar cada uma delas e eliminá-las corretamente. A depender do tipo de praga, aconselha-se não fazer uso de defensivos químicos

Pulgão em folhas, também conhecido como piolho, adora folhas e botões. São insetos que sugam a seiva da planta e se multiplicam rapidamente e causam prejuízos. Existem mais de quatro mil espécies de pulgões e pelo menos 250 deles são responsáveis por perdas na agricultura. Joaninhas, besouros e vespas são predadores naturais dos pulgões. Calda de fumo e o óleo mineral também. Evite inseticidas, porque matam insetos predadores.

Lagarta, popularmente chamada de larva minadora, tem especial predileção por brotações, tecidos tenros e folhas verdes. Deixa a planta fraca e faz verdadeiras galerias em folhas novas. Ataca tomateiro, citros diversos, couve e muitas espécies de plantas ornamentais e se propaga mais em épocas mais secas. Recomenda-se o uso de defensivos, mas o resultado é melhor quando usado em adultos ou larvas recém-eclodidas.

Caramujo, também conhecido como falso-escargot, caracol, rainha-da-áfrica ou caracol-gigante, foi introduzido no Brasil ilegalmente, nos anos 80, como um substituto ao escargot verdadeiro. Como não teve aceitação no mercado, logo foi descartado e se tornou uma praga, espalhando-se em jardins, matas e até no lixo. O molusco é hospedeiro de verminoses e deve ser combatido. O ideal é recolher as lesmas. Use luvas, quebre as conchas e enterre-as em vala de 80 cm de profundidade.

Formigas adoram folhas verdes ou secas, casca de caules, caules verdes, frutos e flores. Dentre os sintomas que identificam o ataque das formigas na planta, a morte repentina e apodrecimento de ramos, queda de flores e frutos são alguns deles. Existem métodos naturais de combate às formigas domésticas. O cravo-da-índia é recomendado como um defensivo natural, bem como o gergelim e o agave, colocados no formigueiro. Mantenha sempre o ambiente limpo para evitar ataque.

http://www.seagri.ba.gov.br







quarta-feira, 11 de maio de 2011

Combata os inimigos de sua planta



Para ver melhor, clique em cima da imagem.

sábado, 23 de abril de 2011

Receitas de inseticidas naturais


Para produção de produtos naturais, sem agrotóxicos, tem várias receitas caseiras e muito usadas pelos agricultores de produtos orgânicos.

Macerado de alho: esmagar 10 dentes de alho em 2 litro de água e deixar descansando por treze dias. Misturar em 20 litros de água e pulverizar nas plantas atacada por pulgões.

Camomila: Fazer um chá com as flores da camomila e aplicar nas plantas. Serve como estimulante para plantas fracas. Combate várias doenças.

Coentro: Bater 200 gramas de folhas de coentro no liquidificador com 1 litro de água e pulverizar as plantas. Combate ácaros (pequenos aracnídeos - da família da aranha) e pulgões (são insetos muito pequenos, geralmente sem asas, com 1 a 5 milímetros – atacam principalmente couves e repolhos).

Eucalipto: Coloque algumas folhas de eucalipto no recipiente para evitar insetos em grãos armazenados.

Manjericão: Esmagar 100 gramas de folhas de manjericão em 1 litro de água e aplicar. Serve como inseticida contra moscas e mosquitos e ajuda a controlar algumas doenças.
O melhor remédio é a prevenção. Folhas velhas e restos de culturas são os locais preferidos dos insetos - pragas. Não deixe esses materiais amontoados na horta: incorpore-os ao solo ou use–os no composto.



Fonte de pesquisa IAPAR - Instituto de Pesquisa do Paraná



quinta-feira, 7 de abril de 2011

OS PULGÕES


• Pulgões amarelos atacam folha de orquídea. No centro é possível ver um pulgão parasitado e morto de coloração vermelha. Isso é sinal de que algum inimigo natural já está em ação


• SAIBA MAIS SOBRE OS PULGÕES

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento

Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a primavera, o verão e o início do outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

Teresa Jocys, pesquisadora do Laboratório de Pragas em Horticultura do Instituto Biológico de São Paulo, lembra que a presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. “O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais”, explica Teresa. A pesquisadora recomenda que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo (ver receita abaixo).

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.



Receita de calda de fumo caseira

Fórmula é indicada para uso em pequenas áreas para controle de pulgões

Ingredientes:

250 g de fumo de corda

100 ml de álcool hidratado (comum)

1 litro de água fervente



Modo de preparo:

Pique o fumo de corda e coloque-o numa vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas. Repita a aplicação quando necessário.



Fonte: Instituto Biológico de São Paulo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

HOMOPTERA



Extraído da Revista Orquidário Volume 9, Número 3, de julho a setembro de 1995.

"HOMOPTERA"

Esta ordem compreende as cigarras, os pulgões e as cochonilhas, portanto espécies de grande e de pequeno porte. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que, em repouso, não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. São insetos terrestres que sugam a seiva das plantas, não só na parte aérea como nas raízes. Há casos de completo dimorfismo sexual, onde o macho possui aspecto distinto da fêmea, como por exemplo nas cochonilhas, sendo que os mesmos são alados e com vida livre, embora efêmera. Os Homópteros possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador.

Os pulgões, que têm uma grande capacidade de reprodução, são sempre pequenos, alados ou ápteros, de colorido amarelo, negro, pardo ou verde. Como esses insetos sugam uma quantidade de seiva superior ao que conseguem metabolizar, o excesso é "derramado" sobre a superfície da parte atacada da planta, atraindo formigas; se o órgão atacado é de coloração verde, poderá ocorrer a formação de um fungo conhecido como "fumagina", cujo micélio confere ao órgão um aspecto escuro.

Nas orquídeas, encontramos o pulgão amarelo ("Macrosiphum luteum") e o pulgão preto ("Aphis sp."), que atacam brotos novos e as inflorescências, prejudicando-os seriamente, inclusive causando deformações. Ainda entre os pulgões, existe o chamado "pulgão das orquídeas"("Cerataphis lataniae" Boisd.), geralmente confundido com cochonilha, sendo bastante comum no estado de São Paulo.

As cochonilhas sugam a seiva tanto na parte aérea quanto na subterrânea, provocando danos se não combatidas no início da infestação. Entre elas, várias espécies parasitam as orquídeas, sendo de destaque: "Diaspis boisduvalli"(Sign.), "Parlatoria proteus" (Curtiss), "Chrysomphalus ficus"(Ashmead), "Asterolecanium epidendri"(Bouché) e "Conchaspis baiensis" (Lepage).

É importante lembrar que em função do tipo de aparelho bucal dos insetos desta Ordem, os mesmos constituem-se em importantes "vetores" de viroses.



Controle

O controle químico de cochonilhas e/ou pulgões pode ser realizado utilizando-se inseticidas sistêmicos (acephate, demeton-S-metil, dimethoate, formothion, monocrotophos, thiometon) ou de contato (cipermetrina, malathion, óleo mineral, pirimicarb), sendo os sistêmicos tóxicos ou medianamente tóxicos durante a manipulação.



Noé Cheung

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cochonilhas



. . Conhecida pragas das plantas ornamentais, a cochonilha pode-se apresentar em formas que nem lembram insetos. Controlar o seu ataque significa salvar as plantas vitimadas.
A planta está definhando e não há sinal de doenças ou pragas. Apenas algumas casquinhas aderidas e há muito tempo imóveis, tentando disfarçar sua presença. Estes seres vivos menos suspeitos é que, na verdade, são os responsáveis pelo problema da planta. Pertencem à Classe dos insetos, são chamados de cochonilhas e dentro da classe são classificados como Homopteras, tendo como parentes próximas as cigarrinhas, as cigarras e os pulgões.

São sugadores implacáveis, roubam seiva o tempo todo da planta atacada e são bastante diversificados, pois há mais de 32.000 espécies de Homopteras já descritas.

Variações nas formas e cores

Em razão da presença de glândulas que produzem secreção cérea (de apsecto pulvurento) ou que lembra seda e placas, as cochonilhas possuem foremas que nem lembram semelhança com insetos.

Há cochonilhas de placas (Orthezia, Icerya e Saisseta) que atacam flores e folhagens, outras lembram um minúsculo mexilhão ou uma cabeça de prego (as cochonilhas Chrysomphalus que atacam roseiras)
Ainda existem algumas que quando atacam dão a impressão que a planta ficou caida (como por exemplo, o ataque de Aulacaspis rosae)

No entanto, nem todas são pragas. Há cochonilhas que em razão da produção de substâncias do tipo "laca" fornecem corantes ou vernizes, há algumas que fornecem substâncias medicinais e outros materiais.

Desconfiando do ataque de cochonilhas

Árvore que chora não é milagre e pode ser ataque de cochonilhas, pulgões, cigarras e cigarrinhas. Como estes insetos sugam continuamente a planta, o "choro" pode ser demorado.

Folha amarelecendo e com "casquinhas" grudadas é quase sinal certo de ataque de cochonilhas. A presença de formiga louca por substância adocicada pode ser resultado da presença destes sugadores e a formação de um "pozinho escuro", denominado fumagina, também é indicação de ataque dos sugadores.


Controlando-as


Inimigos Naturais: As joaninhas são predadoras de cochonilhas e de outros Homopteras como os pulgões. Elas deveriam ser consideradas como "animais sagrados" nas plantações.
Controle Químico: Nas lojas de produtos agropecuários, o engenheiro agrônomo pode indicar o produto recomendado.
Controle Natural: Óleo Mineral com sabão:

• Óleo mineral leve... 4 litros;

• Sabão....500 gramas;

• Água.... 2 litros

Cortar o sabão em pedaços e dissolver na água quente. Adicione o óleo mineral aos poucos, até a total homogeinização. Aplique na forma de pulverização, dissolvendo o produto em 100 litros de água.

Marcos Roberto Furlan. Revista Tempo Verde, ano XX, Nº 150.fev-Março/97. Pág. 15.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dicas para espantar as formigas



Quando a população de formigas no jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar as plantas, é hora de agir. Mas, nem sempre é preciso lançar mão de produtos químicos. Existem métodos naturais e caseiros que funcionam. Para combater as formigas diretamente no local, existem algumas receitas muito simples:

O plantio de plantas repelentes: em hortas, principalmente, o plantio de cebolinha verde em todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções interessantes também para os jardins são o plantio de menta, lavanda, manjerona, alho, coentro e losna. Semente de gergelim espalhada no canteiro ou no caminho das formigas também costuma dar bons resultados.

Para evitar que as formigas ataquem arbustos e árvores: recomenda-se o uso do suco de pimenta vermelha. Amasse bem algumas pimentas vermelhas, até fazer um suco grosso. Molhe um pano neste suco e amarre em volta do caule da planta ou pincele o tronco.

E dentro de casa: o coentro e as pimentas em geral podem ser usados dentro de casa sob a forma de sachês amarrados às plantas.

Se você achou o formigueiro no jardim: coloque suco e cascas de limão na entrada do formigueiro.

E se elas também já estão atacando seus armários: espalhe cravos-da-índia dentro deles para espantar as formigas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Como fazer mudas de orquídias

1. Prefira os vasos de barro aos de plástico, porque os primeiros têm mais porosidade e drenam melhor a água. Se optar pelos de plástico, fique de olho nas regas para não encharcar demais a planta;


2. Se a base da orquídea estiver a menos de um dedo da boca do vaso, é preciso trocá-la de moradia. Procure deixá-la dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

3. Para acomodá-la no novo vaso, repare de qual lado surgem os novos brotos - esta é a frente da orquídea. A parte posterior deve ser encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

4. Para a troca de vaso, acrescente chips de fibra de coco ou musgo à planta. Este último precisa ser lavado com água para tirar o excesso de areia.

5. Antes de cortar a orquídea, esterilize a tesoura (com um maçarico portátil ou no fogão). Deixe esfriar para depois usá-la. Importante: repita a operação antes de mexer com outra orquídea para evitar a transmissão de doenças.

6. Quando descartar uma folha, passe canela em pó no local do corte. O ingrediente é um cicatrizante natural.

7. Manchas na folhagem podem ser amenizadas com fumo de corda. Ferva o fumo em água por uma hora até que vire uma solução concentrada, que deve ser diluída em água. Borrife sobre as folhas repetidas vezes, até que dê resultado.

8. Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas com sabão de coco. Use uma escova para esfregar as folhas.

9. Repare na coloração da folhagem. Se estiver escura, mude a orquídea de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

10. Instale plaquinhas plásticas de identificação em suas orquídeas. Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração. A próxima florada pode ser estimulada com NPK 10 30 20, que tem mais concentração de fósforo.

Fonte(s):

Cheiro de Mato

terça-feira, 15 de março de 2011

FAÇA UM BELO JARDIM EM SUA JANELA



Além de embelezar o ambiente, um jardim vira uma fonte de paz e inspiração para toda a família. Por isso, vale a pena montá-lo em qualquer canto, inclusive na sua janela. Aprenda qual flor é melhor para seu espaço e os cuidados que devem ser adotados para que elas floresçam lindas e fortes, seguindo as dicas do arquiteto Gustavo Curcio.


Se a janela recebe diariamente mais 4 horas de sol


Flores de pétalas finas e arbustos de folhas delicadas são resistentes ao sol pleno, mas não descuide das regas. Alguns deslizes podem secar as plantas e até matá-las!


O que plantar: rosa, jasmim, hortelã, alecrim, girassol, orégano, salsinha, manjericão


Regar: 3 vezes por semana


Se a janela recebe diariamente de 2 a 4 horas de sol


Cuide para que as folhas estejam secas durante o período de sol. Caso contrário, os raios queimarão a planta. No fim do dia, borrife água sobre pétalas e folhas.


O que plantar: antúrio, lanterna japonesa, camarãozinho, brinco-de-princesa


Regar: 1 ou 2 vezes ao longo da semana


Se a janela recebe diariamente menos de 2 horas de sol


A regra para deixá-las lindas é manter a terra úmida, mas não encharcada. Tente reproduzir na sua casa o ambiente natural dessas plantas: um lugar bem ventilado, mas úmido e quente, como a mata perto de uma cachoeira.


O que plantar: bromélia, samambaia, renda-portuguesa, maria-sem-vergonha


Regar: 3 vezes por semana


Se a janela recebe diariamente muito vento


Bloqueie o vento excessivo instalando cercas de madeira nas laterais da janela e plante nelas espécies de trepadeiras. Além de charmosas, elas ajudam a manter a privacidade do seu lar.


O que plantar: hera, cheflera, lambari, singônio, grama amendoim


Regar: varia de acordo com a espécie escolhida


Se sua janela recebe muita luz por dia, opte por flores de pétalas finas e arbustos de folhas delicadas


Qual o lugar certo para montar um jardim?


• Todo cantinho com luz pode receber plantas, mas é bom descobrir quais as condições de sol, calor e vento que ele oferece para escolher as espécies ideais.


• Durante alguns dias, observe a quantidade de sol e vento no local: anote a duração do período ensolarado e repare se a janela recebe muita corrente de vento.


• Observe um dia chuvoso: a água chega a molhar o chão?


• Esses dados servirão para decidir se a planta será de sombra, meia sombra ou sol pleno, além de indicar quantas vezes ela precisará ser regada e até se deve ser cultivada em área externa ou interna.


6 passos para preparar bem o vaso


1. Escolha um modelo com furos na parte inferior, por onde possa escorrer o excesso das regas. Os de plástico retêm umidade, os de barro são mais arejados.


2. Use cacos de telha ou pedras para fazer uma camada de 5 centímetros no fundo do vaso. Isso permite que a água passe e impede que a terra saia pelos furinhos.


3. Misture terra vegetal e composto orgânico em partes iguais e coloque no vaso, fazendo uma cova para receber a muda.


4. Tire a planta do saquinho em que ela vem, tomando cuidado para não mexer muito nas raízes. Ela sairá mais fácil se estiver com a terra úmida: mergulhe o saquinho num balde por alguns minutos e veja que moleza será tirá-lo.


5. Centralize a planta no vaso e envolva o torrão de raízes deixando a terra 1 ou 2 centímetros mais baixa que a borda do vaso. Isso evita que ela transborde a cada rega ou chuva.


6. Evite colocar pedriscos sobre a terra das espécies que ficam no sol direto - isso impedirá que a água evapore, deixando as raízes “cozidas”!


sábado, 12 de março de 2011

Como cuidar de violetas


O vaso ideal para violetas


Apesar de os vasinhos de plásticos serem charmosos, as violetas se dão bem mesmo nos vasos de barro. Eles absorvem o excesso de umidade que pode apodrecer as raízes.

Cuidados com a água

Não molhe as folhas, pois elas apodrecem. Se você costuma colocar água apenas no pratinho, faça uma rega na terra uma vez por mês, para diminuir a concentração de sais minerais. Outro detalhe: as violetas detestam cloro. Para eliminá-lo, ferva a água e deixe-a esfriar antes de regar, ou use água mineral. No verão, regue duas vezes por semana. No inverno, apenas uma.

Luz na medida para violetas

A violeta precisa de luz, mas não suporta o sol direto. O ambiente ideal é um local com temperatura em torno de 25º C, onde os raios solares sejam filtrados pelo vidro de uma janela, por exemplo.

Como adubar

Há fertilizantes químicos específicos para as violetas. Varie essa adubação periodicamente, alternando com farinha de osso e húmus de minhoca.

Como plantar violeta

Coloque no fundo do vaso uma camada fina de pedrinhas. Encha-o até a metade com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita, um remédio que combate pragas. Plante a muda centralizando a raiz e complete com a mistura. A seguir, faça uma rega generosa, até que a água escorra para o pratinho.



Conheça os sinais que indicam problemas na violeta

Manchas queimadas: quando aparecem estas manchas, provavelmente a planta foi intoxicada por algum tipo de produto químico.

Folhas amareladas: o excesso de luz e falta de nutrientes fazem com que as folhas fiquem amareladas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como montar um orquidário de maneira simples.

O primeiro passo é encontrar o local adequado, que pode ser no quintal ou mesmo dentro de casa. É que orquídeas vão bem tanto em ambiente interno quanto em externo. Quem mora em casa pode deixar os vasos no quintal, sobre uma tábua apoiada em tijolos (no chão, eles atraem lesmas!). Mas se você mora em apartamento, aproveite o parapeito de uma janela: vale o da sala, do quarto, da cozinha e até mesmo da área de serviço! Para garantir a atenção que as orquídeas necessitam, listamos (e respondemos) as 8 maiores dúvidas sobre as flores:




Por que não devo pôr prato embaixo?

Tudo bem que você goste de água, mas como se sentiria se tivesse de usar sapatos molhados? Pois isso é ruim até para as plantas!



Posso plantar orquídea na terra?

É bom evitar, já que poucas orquídeas são terrestres. Na dúvida, plante em substrato, uma mistura de carvão, casca de coco e tronco de árvore, vendida em floriculturas.




Preciso só dar água e mais nada?


Teoricamente, sim, mas, se você borrifar sua orquídea uma vez por mês com adubo NPK 20-20-20, ela pegará menos doenças e dará flores maiores e mais bonitas.



Toda orquídea deve ser amarrada em árvore?

Não. Esse suporte funciona melhor com espécies chamadas “epífitas”, que naturalmente vivem sobre os galhos, como falenópsis e chuva-de-ouro.



Dá flor o ano todo?

Não, nenhuma orquídea fica 12 meses com flor.


Mesmo assim, você terá a casa florida o ano todo se escolher ao menos uma espécie de cada estação.



Molho quantas vezes por semana?


Via de regra, se está quente ou ventando muito, regue dia sim, dia não — calor e vento desidratam a planta. No inverno, molhe duas vezes por semana.




Para que servem aqueles nomes estranhos?

Assim como nós, as orquídeas têm nome e sobrenome. O delas é escrito em latim ou grego, para que pessoas no mundo todo possam reconhecer a mesma planta.




Onde posso encontrar orquídeas mais baratas?


Elas ficaram tão populares que são vendidas até em supermercado, mas é na


internet que estão os preços baixos. Busque no Google um orquidário perto de você: alguns aceitam visitas, enquanto outros enviam as mudas por correio (sem flor nem substrato), prontas para você mesma plantá-las!


A espécie de orquídea mais adequada para cada região do Brasil

Você pode montar o seu orquidário e misturar os tipos de espécies mais comuns no Brasil


Foto: Getty Images

Sul: 1 - Aspásia (Aspasia lunata)

Centro-Oeste: 2 - Encíclia (Encyclia)

Sudeste: 3 - Cimbídium (Cymbidium)

Nordeste: 4 - Cirtopódium (Cyrtopodium)

Norte: 5 - Cocheleantes (Cochleanthes amazonica) -

Todo o Brasil: 6 - Catleia (Cattleya), Chuva-de-ouro (Oncidium) e Falenópsis (Phalaenopsis)

Como manter sua samambaia com folhas sempre verdes

Se você tem samambaia, saiba que dá abrigo para um dinossauro!
"Essa é a planta mais antiga do mundo!", diz Paulo Murat, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São Paulo.
Assim como avencas e rendas-portuguesas, samambaias gostam de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato.
Quem dá a dica é Takasi Kadoguchi, um dos maiores produtores dessas plantas: "Elas são como nenês com fralda: se passarem muitas horas molhadas, reclamam".
Conheça os segredinhos para ter suas "dinossaurinhas" verdinhas, cheias de brotos e felizes!

O jeito certo de cuidar

Encontre um bom cantinho
Procure um lugar de meia sombra, onde não bata o sol forte do meio-dia.
Se você mora em casa e tem um puxadinho ou uma garagem fresca e clara, pode apostar que ela vai curtir. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.
Regue regularmente
Mantenha o vaso úmido.
Para não ter erro, coloque o dedo na terra: se ele sair sujo, não precisa molhar. Evite regar a folhagem - muitas espécies abortam folhas encharcadas.
Faça uma mistura correta de adubos
Para suas plantas ficarem tão lindas quanto na floricultura, misture 2 col. (sopa) de torta de mamona e 1 col. (sopa) de farinha de osso e espalhe na terra, a cada 40 dias.
Você também pode borrifar as folhas num mês com NPK 20-20-20 e, no outro, com NPK 15-05-30, seguindo as orientações de diluição da embalagem.

QUEM É QUEM



Fotos: Dreamstime

1. Samambaia americana (Nephrolepsis exaltata): é a espécie mais resistente que há, não tem frescura.

2. Samambaia de metro (Polypodium subauriculatum): possui folhas que chegam a metros de comprimento

3. Renda-portuguesa (Davallia fejeensis): queima no inverno e rebrota na primavera.

4. Avenca (Adiantum sp): planta delicada, vai superbem no litoral, mas detesta passar frio.

5. Samambaia prata (Pteris cretica): sua folhagem é inconfundível, tem manchas prateadas!

6. Paulistinha (Nephrolepsis pectinata): ela é tão comum que nasce até no mato

Velas de aniversário exclusivas !