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quarta-feira, 6 de abril de 2011

HOMOPTERA



Extraído da Revista Orquidário Volume 9, Número 3, de julho a setembro de 1995.

"HOMOPTERA"

Esta ordem compreende as cigarras, os pulgões e as cochonilhas, portanto espécies de grande e de pequeno porte. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que, em repouso, não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. São insetos terrestres que sugam a seiva das plantas, não só na parte aérea como nas raízes. Há casos de completo dimorfismo sexual, onde o macho possui aspecto distinto da fêmea, como por exemplo nas cochonilhas, sendo que os mesmos são alados e com vida livre, embora efêmera. Os Homópteros possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador.

Os pulgões, que têm uma grande capacidade de reprodução, são sempre pequenos, alados ou ápteros, de colorido amarelo, negro, pardo ou verde. Como esses insetos sugam uma quantidade de seiva superior ao que conseguem metabolizar, o excesso é "derramado" sobre a superfície da parte atacada da planta, atraindo formigas; se o órgão atacado é de coloração verde, poderá ocorrer a formação de um fungo conhecido como "fumagina", cujo micélio confere ao órgão um aspecto escuro.

Nas orquídeas, encontramos o pulgão amarelo ("Macrosiphum luteum") e o pulgão preto ("Aphis sp."), que atacam brotos novos e as inflorescências, prejudicando-os seriamente, inclusive causando deformações. Ainda entre os pulgões, existe o chamado "pulgão das orquídeas"("Cerataphis lataniae" Boisd.), geralmente confundido com cochonilha, sendo bastante comum no estado de São Paulo.

As cochonilhas sugam a seiva tanto na parte aérea quanto na subterrânea, provocando danos se não combatidas no início da infestação. Entre elas, várias espécies parasitam as orquídeas, sendo de destaque: "Diaspis boisduvalli"(Sign.), "Parlatoria proteus" (Curtiss), "Chrysomphalus ficus"(Ashmead), "Asterolecanium epidendri"(Bouché) e "Conchaspis baiensis" (Lepage).

É importante lembrar que em função do tipo de aparelho bucal dos insetos desta Ordem, os mesmos constituem-se em importantes "vetores" de viroses.



Controle

O controle químico de cochonilhas e/ou pulgões pode ser realizado utilizando-se inseticidas sistêmicos (acephate, demeton-S-metil, dimethoate, formothion, monocrotophos, thiometon) ou de contato (cipermetrina, malathion, óleo mineral, pirimicarb), sendo os sistêmicos tóxicos ou medianamente tóxicos durante a manipulação.



Noé Cheung

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