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sábado, 23 de abril de 2011

Receitas de inseticidas naturais


Para produção de produtos naturais, sem agrotóxicos, tem várias receitas caseiras e muito usadas pelos agricultores de produtos orgânicos.

Macerado de alho: esmagar 10 dentes de alho em 2 litro de água e deixar descansando por treze dias. Misturar em 20 litros de água e pulverizar nas plantas atacada por pulgões.

Camomila: Fazer um chá com as flores da camomila e aplicar nas plantas. Serve como estimulante para plantas fracas. Combate várias doenças.

Coentro: Bater 200 gramas de folhas de coentro no liquidificador com 1 litro de água e pulverizar as plantas. Combate ácaros (pequenos aracnídeos - da família da aranha) e pulgões (são insetos muito pequenos, geralmente sem asas, com 1 a 5 milímetros – atacam principalmente couves e repolhos).

Eucalipto: Coloque algumas folhas de eucalipto no recipiente para evitar insetos em grãos armazenados.

Manjericão: Esmagar 100 gramas de folhas de manjericão em 1 litro de água e aplicar. Serve como inseticida contra moscas e mosquitos e ajuda a controlar algumas doenças.
O melhor remédio é a prevenção. Folhas velhas e restos de culturas são os locais preferidos dos insetos - pragas. Não deixe esses materiais amontoados na horta: incorpore-os ao solo ou use–os no composto.



Fonte de pesquisa IAPAR - Instituto de Pesquisa do Paraná



quinta-feira, 7 de abril de 2011

OS PULGÕES


• Pulgões amarelos atacam folha de orquídea. No centro é possível ver um pulgão parasitado e morto de coloração vermelha. Isso é sinal de que algum inimigo natural já está em ação


• SAIBA MAIS SOBRE OS PULGÕES

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento

Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a primavera, o verão e o início do outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

Teresa Jocys, pesquisadora do Laboratório de Pragas em Horticultura do Instituto Biológico de São Paulo, lembra que a presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. “O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais”, explica Teresa. A pesquisadora recomenda que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo (ver receita abaixo).

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.



Receita de calda de fumo caseira

Fórmula é indicada para uso em pequenas áreas para controle de pulgões

Ingredientes:

250 g de fumo de corda

100 ml de álcool hidratado (comum)

1 litro de água fervente



Modo de preparo:

Pique o fumo de corda e coloque-o numa vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas. Repita a aplicação quando necessário.



Fonte: Instituto Biológico de São Paulo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

HOMOPTERA



Extraído da Revista Orquidário Volume 9, Número 3, de julho a setembro de 1995.

"HOMOPTERA"

Esta ordem compreende as cigarras, os pulgões e as cochonilhas, portanto espécies de grande e de pequeno porte. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que, em repouso, não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese. São insetos terrestres que sugam a seiva das plantas, não só na parte aérea como nas raízes. Há casos de completo dimorfismo sexual, onde o macho possui aspecto distinto da fêmea, como por exemplo nas cochonilhas, sendo que os mesmos são alados e com vida livre, embora efêmera. Os Homópteros possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador.

Os pulgões, que têm uma grande capacidade de reprodução, são sempre pequenos, alados ou ápteros, de colorido amarelo, negro, pardo ou verde. Como esses insetos sugam uma quantidade de seiva superior ao que conseguem metabolizar, o excesso é "derramado" sobre a superfície da parte atacada da planta, atraindo formigas; se o órgão atacado é de coloração verde, poderá ocorrer a formação de um fungo conhecido como "fumagina", cujo micélio confere ao órgão um aspecto escuro.

Nas orquídeas, encontramos o pulgão amarelo ("Macrosiphum luteum") e o pulgão preto ("Aphis sp."), que atacam brotos novos e as inflorescências, prejudicando-os seriamente, inclusive causando deformações. Ainda entre os pulgões, existe o chamado "pulgão das orquídeas"("Cerataphis lataniae" Boisd.), geralmente confundido com cochonilha, sendo bastante comum no estado de São Paulo.

As cochonilhas sugam a seiva tanto na parte aérea quanto na subterrânea, provocando danos se não combatidas no início da infestação. Entre elas, várias espécies parasitam as orquídeas, sendo de destaque: "Diaspis boisduvalli"(Sign.), "Parlatoria proteus" (Curtiss), "Chrysomphalus ficus"(Ashmead), "Asterolecanium epidendri"(Bouché) e "Conchaspis baiensis" (Lepage).

É importante lembrar que em função do tipo de aparelho bucal dos insetos desta Ordem, os mesmos constituem-se em importantes "vetores" de viroses.



Controle

O controle químico de cochonilhas e/ou pulgões pode ser realizado utilizando-se inseticidas sistêmicos (acephate, demeton-S-metil, dimethoate, formothion, monocrotophos, thiometon) ou de contato (cipermetrina, malathion, óleo mineral, pirimicarb), sendo os sistêmicos tóxicos ou medianamente tóxicos durante a manipulação.



Noé Cheung

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cochonilhas



. . Conhecida pragas das plantas ornamentais, a cochonilha pode-se apresentar em formas que nem lembram insetos. Controlar o seu ataque significa salvar as plantas vitimadas.
A planta está definhando e não há sinal de doenças ou pragas. Apenas algumas casquinhas aderidas e há muito tempo imóveis, tentando disfarçar sua presença. Estes seres vivos menos suspeitos é que, na verdade, são os responsáveis pelo problema da planta. Pertencem à Classe dos insetos, são chamados de cochonilhas e dentro da classe são classificados como Homopteras, tendo como parentes próximas as cigarrinhas, as cigarras e os pulgões.

São sugadores implacáveis, roubam seiva o tempo todo da planta atacada e são bastante diversificados, pois há mais de 32.000 espécies de Homopteras já descritas.

Variações nas formas e cores

Em razão da presença de glândulas que produzem secreção cérea (de apsecto pulvurento) ou que lembra seda e placas, as cochonilhas possuem foremas que nem lembram semelhança com insetos.

Há cochonilhas de placas (Orthezia, Icerya e Saisseta) que atacam flores e folhagens, outras lembram um minúsculo mexilhão ou uma cabeça de prego (as cochonilhas Chrysomphalus que atacam roseiras)
Ainda existem algumas que quando atacam dão a impressão que a planta ficou caida (como por exemplo, o ataque de Aulacaspis rosae)

No entanto, nem todas são pragas. Há cochonilhas que em razão da produção de substâncias do tipo "laca" fornecem corantes ou vernizes, há algumas que fornecem substâncias medicinais e outros materiais.

Desconfiando do ataque de cochonilhas

Árvore que chora não é milagre e pode ser ataque de cochonilhas, pulgões, cigarras e cigarrinhas. Como estes insetos sugam continuamente a planta, o "choro" pode ser demorado.

Folha amarelecendo e com "casquinhas" grudadas é quase sinal certo de ataque de cochonilhas. A presença de formiga louca por substância adocicada pode ser resultado da presença destes sugadores e a formação de um "pozinho escuro", denominado fumagina, também é indicação de ataque dos sugadores.


Controlando-as


Inimigos Naturais: As joaninhas são predadoras de cochonilhas e de outros Homopteras como os pulgões. Elas deveriam ser consideradas como "animais sagrados" nas plantações.
Controle Químico: Nas lojas de produtos agropecuários, o engenheiro agrônomo pode indicar o produto recomendado.
Controle Natural: Óleo Mineral com sabão:

• Óleo mineral leve... 4 litros;

• Sabão....500 gramas;

• Água.... 2 litros

Cortar o sabão em pedaços e dissolver na água quente. Adicione o óleo mineral aos poucos, até a total homogeinização. Aplique na forma de pulverização, dissolvendo o produto em 100 litros de água.

Marcos Roberto Furlan. Revista Tempo Verde, ano XX, Nº 150.fev-Março/97. Pág. 15.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dicas para espantar as formigas



Quando a população de formigas no jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar as plantas, é hora de agir. Mas, nem sempre é preciso lançar mão de produtos químicos. Existem métodos naturais e caseiros que funcionam. Para combater as formigas diretamente no local, existem algumas receitas muito simples:

O plantio de plantas repelentes: em hortas, principalmente, o plantio de cebolinha verde em todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções interessantes também para os jardins são o plantio de menta, lavanda, manjerona, alho, coentro e losna. Semente de gergelim espalhada no canteiro ou no caminho das formigas também costuma dar bons resultados.

Para evitar que as formigas ataquem arbustos e árvores: recomenda-se o uso do suco de pimenta vermelha. Amasse bem algumas pimentas vermelhas, até fazer um suco grosso. Molhe um pano neste suco e amarre em volta do caule da planta ou pincele o tronco.

E dentro de casa: o coentro e as pimentas em geral podem ser usados dentro de casa sob a forma de sachês amarrados às plantas.

Se você achou o formigueiro no jardim: coloque suco e cascas de limão na entrada do formigueiro.

E se elas também já estão atacando seus armários: espalhe cravos-da-índia dentro deles para espantar as formigas.

Velas de aniversário exclusivas !